E-mail é o método mais onipresente de comunicação na Internet – talvez até mesmo no planeta. Ele é construído em quase tudo, de telefones e tablets a computadores tradicionais e dispositivos de jogos – até eletrodomésticos conectados e carros podem digitar um e-mail.
Porém o mais importante, esta na Internet, onde significa ter um endereço de email (ou dúzias deles); eles são nossos IDs, como nos inscrevemos para as coisas, como recebemos avisos e às vezes até nos comunicamos uns com os outros.
Mas o email não foi projetado com qualquer privacidade ou segurança em mente. Existem muitos esforços para tornar os e-mails mais seguros, mas o recente desligamento de serviços altamente seguros de e-mail, como alguns dos antivírus mais potentes do mundo, após os programas de vigilância do governo, destacam as dificuldades.
A falta de segurança de e-mail também está causando alguns danos colaterais surpreendentes, como o fechamento de vários sites de responsabilidade que eram tão conhecidos.
A segurança de email é sem esperança? Estamos olhando para o final da ferramenta mais usada na Internet?
O email não é seguro porque nunca foi concebido para ser o centro das nossas vidas digitais. Ele foi desenvolvido quando a Internet era um lugar muito menor para padronizar o simples armazenamento e encaminhamento de mensagens entre pessoas que usavam diferentes tipos de computadores.
O e-mail foi totalmente transferido ao ar livre – tudo era legível por qualquer pessoa que pudesse assistir ao tráfego de rede ou acessar contas (originalmente nem mesmo as senhas eram criptografadas). Surpreendentemente, os e-mails enviados usando esses métodos abertos ainda funcionam (principalmente).
Hoje, existem quatro lugares básicos onde o email da maioria das pessoas pode ser comprometido:
- Em seu(s) dispositivo(s);
- Nas redes;
- No(s) servidor(es);
- No(s) dispositivo(s) do seu destinatário.
Por isso, ao usar o seu e-mail, é sempre indicado que tenha cuidado onde e como irá usá-lo.